Valorização do Autocuidado Somático
A Técnica de Mais 1 Ano de Vida Intrafísica, proposta pelo pesquisador, médico e odontólogo Waldo Vieira (1932–2015), desafia o experimentador que deseja dinamizar, acelerar ou impulsionar a evolução consciencial, a supor que tem só mais 1 ano de vida pela frente para cumprir as atribuições da programação existencial.
No dia 04 de Dezembro de 2021, houve o lançamento do livro: ‘Antologia de Experimentos – Técnica de Mais 1 Ano de Vida Intrafísica’, pelas organizadoras Ana Claudia Prado, Elizabeth Rodrigues (in memoriam), Maria Izabel da Conceição e Rosemere Victoriano, em conjunto com a Editares.
Conheça mais sobre a Editares através do link:
→ https://editares.org.br/livro/antologia-de-experimentos-tecnica-de-mais-1-ano-de-vida-intrafisica/
Assim, os autores do livro e aplicantes da Técnica da Mais 1 Ano de Vida Intrafísica foram convidados a relatarem, numa breve entrevista, como foi o processo de escrita e desenvolvimento da pesquisa.
Abaixo segue a entrevista feita com Sônia Batista, voluntária desde 2010.
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Efeitos do Posicionamento Pessoal: Entrevista com Sônia Batista
1. Qual foi sua motivação para escrever sobre este tema na Antologia da TM1AVI?
Coexistiram várias motivações para a escrita do Capítulo 6 da Antologia da TM1AVI, intitulado Projeto Eu, Mais Saudável, por exemplo: a oportunidade de rever os achados pesquisísticos realizados na TM1AVI em 2017; o momento de reavaliar as conclusões realizadas naquela temporada; a ocasião para organizar as experiências subsequentes a conclusão da técnica; o período assertivo para relacionar as reciclagens efetivas; a circunstância oportuna para verificar as autorrealizações e autocorrupções relativamente as metas estabelecidas na primeira TM1AVI; a chance ímpar de reconexão com o amparo de função e a equipex da técnica.
Todos esses benefícios ocorreram e a autora foi amplamente favorecida pelo investimento na grafotares. Também houve a formação de campo mentalsomático que contribui para a concepção de neossinapses e o vislumbre da necessidade do planejamento de novas metas.
Porém, sem qualquer dúvida, a maior motivação foi a alegria de compartilhar os aprendizados hauridos no experimento da técnica e repassar as consciências interessadas o cerne das aprendizagens.
Foi muito gratificante perceber que a maioria dos problemas somáticos diagnosticadas em 2017 foram solucionados e que a gescon poderia mostrar o caminho mais curto para o restabelecimento da saúde somática. Sim, é possível a autorregeneração holossomática a partir do soma.
2. Quais foram as facilidades e desafios de escrever um livro em grupo?
No caso específico da Antologia da TM1AVI, não identifiquei desafios decorrentes pela escrita ser em grupo, porque o capítulo foi escrito individualmente, registrando a autopensenidade e as experimentos, mantendo a singularidade.
O livro é grupal, mas o capítulo é individual, portanto, os desafios são conscienciais, possíveis de aparecerem em qualquer outra gescon de única autoria. As organizadoras do Livro foram perspicazes e eficientes ao definiram os critérios para a inclusão dos experimentadores no Livro, permitiram que cada pesquisador deixasse aflorar e mantivesse, sem interferências, o próprio estilo.
Priorizaram a valorização consciencial e, certamente, esse foi o fator preponderante para a facilitação do registro da grafopensenidade.
3. Você vivenciou algum parafenômeno durante a escrita do relato no livro, pode comentar? Por exemplo: Sincronicidades, clarividência, entre outros.
Dificilmente em uma obra gesconológica os parafenômenos deixariam de ocorrer, porém, não será fácil relacioná-los aqui, porque a escrita do capítulo foi elaborada em 2019, ano em que a autora desenvolvia o projeto da TM1AVI – Eu, mais pacificada. Para quem já participou do experimento grupal, sabe que a equipex é muito presente e há uma forte mobilização energética e ocorrências de parafenômenos de todos os tipos. Assim, será difícil separar se o que aconteceu foi específico da técnica em curso ou da escrita do capítulo.
O mais perceptível foi notar a potencialização de conexão de ideias entre os 2 projetos, ficou óbvio que sem a autopacificação, a autora não elevaria o nível de saúde somática, por conseguinte, holossomática. Essa foi a principal conclusão. Parece ser óbvio, mas, naquele momento evolutivo, não era evidente para a autora / experimentadora.
Outra parapercepção é que durante a escrita do capítulo formava-se campo energético extremamente homeostático, a sensação era de estar no Curso Intermissivo (CI), revendo “lição de classe”. A temática saúde holossomática e longevidade produtiva, por hipótese, sugerem compromisso intermissivo objetivando a contribuição do desenvolvimento da especialidade Holossomaticologia.
Fazendo um parêntese, essa especialidade foi o assunto da primeira palestra pública assistida pela autora, ao entrar em contato com a Conscienciologia e, atualmente, estuda a Autoparaecologia, cujo cerne de pesquisa é o autoconhecimento sobre o paraecossistema holossomático e a teática do autocuidado. Ao concluir a escrita do capítulo, a autora realizou uma análise do conteúdo, sobrepairando a escrita, com foco na síntese holobiográfica.
Constatou indícios da herança paragenética quanto ao soma, relativamente a duas variáveis chaves, por um lado, a preferência pela vida integrada à natureza e pelo outro lado, a tendência à sacrifícios desnecessários. Por hipótese, talvez o desafio desta vida seja a reciclagem de crenças religiosas para na próxima existência, quem sabe, ser candidata a obtenção de macossoma. Tudo é possível!
4. Que ganhos evolutivos percebeu a partir da escrita e publicação do livro?
Durante a escrita do capítulo os benefícios já foram comentados no questionamento anterior. O livro foi publicado no mês passado, a autora ainda não parou, refletiu e ponderou sobre os ganhos evolutivos especificamente sobre a publicação em pauta. Porém, avaliando rapidamente, a sensação é de dever cumprido, de lucidez sobre a especialidade a ter maior atenção neste momento evolutivo e input para desenvolver o sentimento da gratidão pela oportunidade interassisncial qualificada, quando foi assistida pela equipin e equipex da TM1AVI e compartilhar o autoesforço vivencial e aprendizado com os compassageiros evolutivos interessados.
5. Quais dicas e sugestões/orientações você dá para quem deseja aplicar a técnica de mais 1 ano de vida intrafísica?
A autora sempre teve vontade de participar da TM1AVI, chamava muito a atenção, mas, por residir em Recife, PE, não era possível participar de todos os módulos em Foz do Iguaçu, PR. Com o advento da modalidade on line em 2017, não teve dúvidas, fez imediatamente a inscrição e hoje já contabiliza 5 anos ininterruptos de participação na técnica.
Antes de vivenciar a primeira técnica, a autora tinha a ideia de que o laboratório grupal serviria apenas para as pessoas que se sentiam em atraso proexológico. Pois bem, essa era a condição da autora, porém, esse pensene está equivocado. Após comemorar o primeiro quinquênio de experimentação da técnica, ao invés de dar dicas ou sugestões, talvez seja mais adequado propor questionamentos aos possíveis interessados para avaliarem o grau de relevância da TM1AVI para si:
- Você considera a evolução consciencial um valor?
- Você tem atenção à própria evolução?
- Você percebe que há algo travando a caminhada evolutiva?
- Você já identificou algum nó górdio evolutivo e não sabe como solucionar?
- Você ambiciona agilizar as recomposições grupocármicas?
- Você intenciona evitar erros evolutivos e otimizar a proéxis?
- Você sente-se em atraso proexológico?
Se respondeu SIM a pelo menos 3 questões, possivelmente a técnica seja um bom investimento neste momento evolutivo.
Pondere os prós e contras na participação desse experimento grupal e perceba holossomaticamente para que direção aponta a bússola consciencial.
Na experiência da autora, a TM1AVI beneficia, de forma incontestável, a qualquer consciência interessada em acertar evolutivamente, esteja em qualquer idade biológica ou nível evolutivo. Experimentem e tenham as próprias experiências!


Sônia Batista
Natural de Belém, PA; graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Pernambuco; especialista em Desenvolvimento Urbano e Rural pela UNICAP; mestre em Construção pelo IST/UTL de Lisboa, Portugal. Voluntária da Conscienciologia desde 2010; pesquisadora da Conscienciologia desde 2008; docente conscienciológica desde 2013. Coordenou o Comitê Técnico Científico da INTERCAMPI Unidade Recife no período de 2014/2016. Atualmente é voluntária da Pré-IC Responsabilidade Planetária, Colégio Invisível da Autopesquisologia e Coleção do Livro Círculo Mentalsomátco.