Trilha Paraecológica – Experiência de bem-estar com as energias da natureza
O estilo de vida dinâmico e o ritmo da vida acelerado pelas tecnologias levam muitas pessoas ao limite do estresse, desgaste físico e emocional, trazendo consequências à saúde.
A alimentação nem sempre saudável e o sedentarismo contribuem para agravar o quadro. Mas onde está a causa deste modelo de estilo de vida?
Será que eu estou consciente das possíveis consequências ao manter este estilo de vida?
“A poluição essencial do planeta Terra (Ecologia, Paraecologia, lixeira planetária) é, antes de tudo, uma poluição pensênica ou gerada e mantida por holopensenes anticosmoéticos ou doentios.” (Vieira, 2009, p. 606).
Este texto é para levar você, leitor ou leitora, fazer reflexão sobre os hábitos no estilo de vida e como podemos melhorar o bem-estar através de experiências com as energias da natureza e promover a mudança da qualidade de nossos pensenes (pensamentos, sentimentos e energia) e a homeostasia holossomática (veículos de manifestação da consciência: soma, psicossoma, energossoma e mentalsoma).
Qual a relação entre as energias, o bem-estar e a natureza?
Para falar sobre o tema, vamos trazer o experimento da Trilha Paraecológica e a experiência do banho de floresta – o Shinrin-Yoku.
A Trilha Paraecológica é um laboratório ao ar livre onde são realizadas as experiências com as energias da natureza, ou as bioenergias. O ambiente é a Via Forestalis, localizada no balneário energético do CEAEC, se estendendo até o campus Discernimentum, na Cognópolis em Foz do Iguaçu.
O experimento na trilha começa com a leitura das percepções de como estamos antes de iniciar o trajeto. Para cada veículo de manifestação da consciência, ou seja, o soma (corpo físico), o energossoma (o corpo energético), o psicossoma (o corpo das emoções) e o mentalsoma (corpo mental), fazemos um registro inicial da condição atual para comparar com o registro final e avaliar o resultado do experimento. Ao analisar as condições de cada veículo, temos a leitura da nossa pensenidade (a qualidade de nossos pensamentos, sentimentos e energia).
É normal trazermos em nosso pensamento problemas que estamos vivenciando, sinalizando pensenidade com tendência nosográfica (irritação, reclamação, julgamentos, vitimização). Lembramos que através da nossa pensenidade também atraímos nossos grupos afins, as companhias extrafísicas.
Alguns exemplos de percepção dos veículos de manifestação antes de iniciar a caminhada na trilha: soma (corpo físico): cansado, fadiga, pesado, dolorido; psicossoma (veículo das emoções): com irritação, ansiedade, baixa autoestima, reclamações; energossoma (veículo das energias): com bloqueios, energias acumuladas, baixa vitalidade; mentalsoma (veículo das ideias) com preocupações, ruminação de problemas.
A primeira interação com o ambiente da trilha, se estivermos com a mente presente, é deixar um pouco de lado as preocupações e começar a conexão, perceber as primeiras energias da trilha, o contato com a natureza: o cantar dos pássaros, os insetos sobrevoando, a brisa tocando nosso rosto, o oxigênio enchendo nossos pulmões, o balançar das folhas e galhos das árvores, o fluir das águas no riacho próximo, parece uma saudação de acolhimento e boas-vindas. É um convite para entrar no caminho onde a natureza nos acolhe e nos faz lembrar de estarmos compartilhando o mesmo ambiente, a mesma casa, o mesmo planeta.
Ao caminhar na trilha realizamos trocas de energias seja de forma consciente ou inconsciente. Recomenda-se primeiro doar as energias, fazer a exteriorização generosa das nossas energias para as plantas, as árvores e, depois, fazer a absorção das energias, realizar a troca de bioenergias: doamos a energia consciencial e recebemos a energia imanente:
- fitoenergia das árvores, dos frutos e das plantas;
- zooenergia dos pássaros, abelhas e dos animais;
- hidroenergia das águas e riachos;
- geoenergia da terra, do solo e rochas;
- aeroenergia do ar que respiramos, da brisa e do vento;
- cosmoenergia do Sol, das galáxias, do pó das estrelas.
Depois de um tempo de caminhada na trilha, podemos fazer nova leitura de nossos veículos de manifestação e da nossa pensenidade. Será que ainda trazemos os mesmos problemas em nossos pensamentos? A troca de energias com a natureza e a sensação de estarmos em outro universo, acolhedor, doador, nos faz sentir melhor?
Ao conectarmos com uma planta, árvore ou animal, ocorre uma mudança na nossa forma de pensar e passamos a prestar atenção, numa comunicação sem palavras, de perceber e sentir, uma outra forma de troca, de querer conhecer e até ajudar o outro ser, um princípio consciencial em evolução. Podemos entender esta conexão como uma forma de empatia.
Este contato mais próximo com os seres da natureza, os quais nem sempre prestamos atenção, nos fornecem o tempo todo as energias imanentes, necessárias para a manifestação e evolução da consciência.
Cada tipo de energia imanente tem uma especificidade, uma função em relação aos nossos veículos de manifestação e ao momento evolutivo.
Através das vivências e experiências em ambientes de trilha podemos mapear cada tipo de energia imanente e as características para melhor aproveitar no processo interativo e evolutivo da consciência.
No experimento da trilha, o que destacamos é a mudança da nossa pensenidade (qualidade dos pensene): se entramos com os problemas, ou a pensenidade mais patológica, ao sair da trilha ficamos com o holossoma (conjunto dos veículos de manifestação da consciência) mais leve, sem os bloqueios energéticos. A ruminação pensênica patológica vai embora. O ritmo acelerada da vida parece acertar os ponteiros com o relógio e o ciclo da natureza. A pensenidade torna-se homeostática e ganhamos mais energia e vitalidade, como se passássemos por uma limpeza e higienização com energias regeneradoras da natureza.
Banho de floresta – Shinrin-Yoku
O Shinrin-Yoku, ou banho da floresta, é a prática oriental de passar um tempo imerso em ambiente florestal, de fitoenergias, com a finalidade de aliviar o estresse.
Em seus estudos, Dr. Qing-Li (2018) lista que o banho de floresta reduz a produção de cortisol (principal hormônio causador do estresse), diminui a pressão arterial, além dos sintomas de ansiedade, fadiga e irritação. A prática ainda aumenta a imunidade e melhora o sono.
No Japão, onde passei uma longa temporada, pude vivenciar a prática do banho de floresta, muito comum e praticada pelos japoneses, como forma de terapia e também de tratamento de saúde, mostrando resultados positivos na recuperação da saúde e do bem-estar ao manter contatos frequentes com os ambientes de natureza.
Mas para saber os efeitos de estar em contato com as energias da natureza, é preciso colocar em prática o princípio da descrença e ter as suas próprias experiências pessoais.
Interassistência
A conexão e interação da consciência com os elementos da natureza e as energias imanentes possibilita a compreensão sobre o processo evolutivo consciencial e a relação de interdependência com o ambiente, as energias e os demais seres no universo multidimensional.
A experiência do bem-estar com as energias da natureza é uma jornada de autoconhecimento e compreensão sobre as interações da consciência e a energia.
Para saber mais:
As duas realidades conhecidas do universo – consciência e energia – formam um vasto campo de pesquisa quando se estuda as interações através de experiências.
A Paraecologia é a Ciência aplicada aos estudos e pesquisas das interações da consciência, intra e extrafísica, com a estrutura dinâmica formada pela comunidade e / ou paracomunidade de seres intra e extrafísicos e determinado ambiente ou ambientex, sob a ótica do paradigma consciencial (Namiuchi, 2021).
As atividades em contato com a natureza através de técnicas e acompanhamento ajudam na autoconscientização evolutiva e são oferecidas por instituições e colégios invisíveis de pesquisa conscienciológicas.
Em Foz do Iguaçu, temos o experimento Trilha Paraecológica e as atividades e os cursos Autoexperimentação Paraecológica e Holopensene Higienizador-Regenerador, realizadas pela Pré-IC Paraecologicus. Temos também o curso Autoconsciência Holossensorial, do Colégio Invisível da Sinaleticologia, realizado em parceria com a Comunicons.
Referências Bibliográficas:
Namiuchi, Francisco; Paraecologia; verbete; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; verbete N. 5.763, apresentado no Tertuliarium / CEAEC, Foz do Iguaçu, PR; 14.11.2021; disponível em: <http://encyclossapiens.space/buscaverbete>; acesso em: 04.08.23; 10h44.
Vieira, Waldo. Projeciologia: Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano; revisores Alexander Steiner; et al.; 1.254 p.; 18 seções; 525 caps.; 150 abrevs.; 17 E-mails; 1.156 enus.; 1 escala; 1 foto; 3 gráfs.; 42 ilus.; 1 microbiografia; 1 sinopse; 2 tabs.; 15 websites; glos. 300 termos; 2.041 refs.; alf.; geo.; ono.; 28 x 21 x 7 cm; enc.; 10a Ed.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2009, pág. 606.
Li, Dr. Qing. Forest Bathing: How trees can help you find health and happiness. 208 páginas; Viking, Penguin Random House LLC. New York, New York. 2018.

Francisco Namiuchi
Minibiografia: Engenheiro Agrícola, MBA Gestão Empresarial, consultor, auditor, voluntário da Conscienciologia desde 2013, tenepessista desde 2016, docente desde 2019, verbetógrafo desde 2021, atualmente voluntário da Pré-IC Paraecologicus.