Lucidez para e no extrafísico: interassistência cosmoética

Lucidez para e no extrafísico: interassistência cosmoética

Definologia. A lucidez para e no extrafísico é a capacidade ou a faculdade mentalsomática da conscin, homem ou mulher, manter a clareza, nitidez, lume e acuidade manifesta e evidente, diante de parafatos, promovendo a interassistência cosmoética.

Introdução 

Afinização. No dia 16 de abril de 2021, a autora recebeu um link de sala virtual da coordenação do IIPC Belo Horizonte, convidando para participar dos encontros online de voluntários, que abordavam o fenômeno do parapsiquismo. Aquele era um encontro realizado por colegas afinizados com o tema, sob a coordenação do epicon Ailton Maia. 

Percepção. Ao entrar na sala virtual, a autora não sabia da existência do grupo, mas percebeu que não se tratava do primeiro debate, pela interação das consciências e pelo envolvimento dos presentes. 

Sobrepairamento. Após ouvir o professor e as variadas abordagens, a autora se perguntou sobre o motivo de estar ali naquele grupo. Optou pelo sobrepairamento cosmoético para compreender a relação entre a temática da lucidez extrafísica e o nome do grupo de debate sobre parapsiquismo. 

Rapport. Após enviar mensagem privada para um dos colegas que estava no grupo, a fim de consultar sobre o andamento do debate e outras questões, a autora fez rapport com o epicon na tentativa de adentrar no tema que também tinha muito interesse. O epicon reconheceu a autora de outros debates e mencionou ter ouvido a defesa da tertúlia de sua autoria, sobre Interação Parapsíquica Instantânea.

Sincronicidade. Atenta à explicação sobre Lucidez para e no extrafisico, a autora considerou ser mais prático se pudesse exemplificar com um relato em “cima do lance”, que evidenciaria a sincronicidade para estar com aquele grupo, naquele dia, abordando o tema em questão.

Padrão. O relato que a autora fez no grupo de debate, em 2020, ocorreu e foi registrado como um dos seus experimentos em 2019. A projeção autoprogramada foi motivada por uma série de fatos e sincronicidades que marcaram o reencontro da autora com consciências de outras ressomas na atual existência e que chamaram  a atenção pelo padrão belicista das colegas. 

Exemplarismo.  A projeção foi um recurso identificado pela autora na tentativa de ampliar a compreensão e de assumir posturas exemplaristas diante do grupo que ainda mantinha um temperamento de disputas de poder e manipulação de consciências no ambiente de trabalho.

Projeção da Consciência pela vontade

Conscienciologia. Estuda a consciência inteira, com seus múltiplos corpos e suas manifestações. O soma, energossoma, psicossoma e mentalsoma são condições que possibilitam à consciência expressar seus sentimentos, pensamentos e energias. Considerando as duas realidades existentes no universo, ou seja, energia e consciência, a Conscienciologia embasou seus estudos no Paradigma Consciencial.

Autoexperimentação. A Conscienciologia apoia-se em 7 pilares que constituem a base do Paradigma Consciencial: Bioenergias, Multidimensionalidade, Multiexistencialidade, Holossomática, Cosmoética, Universalismo e Autopesquisa. Essas premissas conscienciológicas são indissociáveis e podem ser vivenciadas a partir de experiências pessoais. Cada autoexperimentação evidencia o Princípio da Descrença na prática, a partir de técnicas e métodos que contribuem para os achados científicos personalíssimos, possibilitados pela autoconscientização multidimensional, quando as consciências estão em estado projetado. 

Vontade. Desde que acessou o Paradigma Consciencial, a autora passou a adotar a técnica da respiração lenta e profunda, associada à técnica da pulsação dos chacras, para promover a soltura energossomática e a descoincidência dos corpos. O uso de técnicas favorece a projeção lúcida, quando envolve a impulsão da vontade cosmoética de solucionar alguma questão, considerando a homeostase pensência ao longo do dia, a mobilização básica das energias (MBE), com maior sustentação energossomática, e instalação do Estado Vibracional (EV).  

Técnicas. Com a sistematização de técnicas e a saturação mental embasada no alvo projetivo, o resultado é sempre exitoso nas projeções, resguardadas as condições climáticas, do soma, do ambiente, do psicológico e outros fatores que podem influenciar no experimento. “A vivência projetiva é fenômeno natural decorrente da parafisiologia dos veículos de manifestação da consciência.” (Lopes, p.24).

Ciclo projetivo autoconsciente

Descondicionamento. De acordo Lopes (2015), “as etapas do desenvolvimento projetivo pretendem proporcionar o descondicionamento gradual do restringimento intrafisico da conscin, através da autoconscientização quanto à própria natureza multidimensional.”

Reencontro. Na vigília física anterior à projeção programada para a solução de questões envolvendo o novo grupo de convivialidade na socin, a autora adotou técnicas que iriam favorecer o experimento e a compreensão da lucidez para e no extrafísico.

Acoplamentos.  Por hipóteses, a autora teve a percepção de que já havia convivido com as novas colegas de trabalho em vidas passadas, devido ao padrão que gerou repercussões físicas, quando ocorreram os acoplamentos energéticos com o grupo.

Técnicas.  A Técnica da saturação mental e a Técnica da Autorrelaxação foram alguns dos recursos associados à Técnica do alvo projetivo para a projeção consciente, em ambiente otimizado e com os cuidados quanto ao soma e aos pensamentos, sentimentos e energias.

Sensação. A partir da aplicação das técnicas, objetivando evidenciar o ciclo projetivo autoconsciente, a autora percebeu durante o experimento a movimentação intensa das energias, com os sinais precursores da projeção, como luzes e lufadas de ventos.

Hipnagogia. O experimento possibilitou perceber o breve adormecimento, com o fenômeno  da hipnagogia e o rápido apagão, mantendo a nítida e lúcida percepção da instabilidade do psicossoma que acabava de se projetar. Nesse ponto do experimento, foram observadas as duas primeiras fases do ciclo projetivo, que são: a vigília física anterior e a fase de exteriorização. 

Abertura. Já projetada, transpondo a abertura extrafísica, após a passagem veloz no túnel escuro, a autora percebeu o seu despertamento em um vilarejo de ruas estreitas. Pela técnica do detalhismo de contar para si o que vê, a autora registrou no paracérebro o chão de pedras piçarras irregulares, que levava a um caminho ladeira acima, pouco íngreme, em uma viela estreita. Nesse contexto, experimenta-se a vivência extrafísica, que constitui a terceira fase do ciclo projetivo. 

Bradicinesia. A projetora olhou para a frente, focada no despertamento e na vivência extrafísica, compreendendo que estava projetada. Fez o movimento para volitar e percebeu que não conseguia se mover rapidamente, devido ao fenômeno de bradicinesia, já conhecido e facilmente identificado com autopercepção e autoconscientização multidimensional (AM). 

Autopercepção. A autora, ciente do experimento que objetivava vivenciar, exclamou para si mesma: “puxa, estou pesada, não consigo volitar rápido”. Essa vivência exemplifica o que o epicon explicava com sendo o fenômeno de lucidez para o extrafisico.

Abordagem. Buscando se recompor, teve a atenção direcionada para um grupo de consciexes que estava no final da ladeira do vilarejo. Identificou o padrão das energias belicistas e pensenizou: “ou eles vão me abordar ou eu vou abordá-los”. 

Evocações. Após evocar o amparador, por sentir ativação no cardiochacra, volitou em direção ao grupo, compreendendo que era o “bando” do qual já tinha feito parte antes. 

Assistência. O grupo estava munido de facas, canivetes e facão e aguardavam a chegada da projetora como se esta fosse a líder do grupo. Ao notarem a aproximação da conscin projetada, perguntaram sobre o que fariam dali por diante. A autora percebeu que nesse momento as energias se intensificaram e foram mais fortes que seus pensenes.

Esse recorte do relato evidencia a lucidez no extrafisico,  corroborando com a definologia apresentada no início do artigo e exemplifica as questões levantadas pelo grupo de estudo sobre parapsiquismo.

Psicodrama.  A projetora, no extrafisico, percebeu quando toda a cena do psicodrama foi congelada e uma forte sensação de que as energias saiam do psicossoma como se um imã estivesse puxando com muita força na direção daquelas consciências. A repercussão desse fenômeno foi sentida no soma, no instante em que a projetora voltou para a base física, recoincidindo os corpos. 

Hipnopompia. Após experimentar o fenômeno de hipnopompia, e que o psicossoma retorna em slow motion, manteve-se lúcida e imóvel, para favorecer a rememoração. Vivenciou  a fase da interiorização, seguida da vigília física posterior ao experimento e fez o registro projeciográfico, para analisar e refutar o próprio experimento em outra ocasião.

Princípio da Descrença e Projeciocrítica

Reconhecimento. Dois meses depois, uma nova projeção, patrocinada pelos amparadores, levou a projetora até 4 corpos envoltos em lençóis, para serem reconhecidos. As etapas do ciclo projetivo não foram perceptíveis, mas a autora percebeu a etapa 1, por manter a prática do descondicionamento do sono, e a etapa 3 da vivência extrafísica. A autoexperimentação é o Princípio da Descrença na prática que um projetor lúcido pode vivenciar, quando empreende nas técnicas projetivas e na sua autopesquisa. 

Identificação. Ao perceber-se no extrafisico conduzida por um amparador de função, a projetora associou as consciexes da projeção anterior com essa nova experimentação. A lucidez para o extrafisico e no extrafisico ocorreram de modo simultâneo devido à necessidade de identificação e reconhecimento do grupo deitados no chão e enfileirados, em praça pública do mesmo vilarejo da projeção anterior. 

Projeciocritica. É a subespecialidade da Projeciologia encarregada de fazer a análise crítica das experiências fora do corpo. A Projeciologia estuda as experiências projetivas das consciências. A projeção autoprogramada foi desencadeada devido ao rapport e a percepção de que o reencontro na socin com as novas colegas tinha relação direta com a autora, que poderia assistir as consciências através de projeção lúcida. 

Liderança. A autora parapercebeu a relação com as consciências intrafisicas, sempre que mantinha relações comerciais. O grupo acolheu a autora com respeito, o que denotava ser uma autoridade entre o grupo, pela liderança, comunicabilidade e intelectualidade. 

Hipótese. As repercussões físicas e o uso do parapsiquismo cosmoético levou a  autora a programar uma projeção consciente para compreensão da questão. Por hipótese, o “bando” do extrafisico tinha relação com o grupo no intrafisico. 

Considerações Finais

Autocompreensão. A projetora estava lúcida para o extrafisico ao se perceber projetada, pesada e lenta. E compreendeu que estava lúcida no extrafisico ao manter a intencionalidade, vontade e assistencialidade, associando o grupo de consciexes ao grupo no intrafisico e percebendo sua relação com ambos.

Elucidação. O exemplo narrado pela autora durante o encontro com o grupo de Debate sobre Parapsiquismo foi acolhido e debatido pelo epicon, que considerou teático e exemplarista para elucidar a discussão no grupo. O coordenador frisou também que o relato exemplifica uma discussão que pode ser facilmente compreendida, a partir da autoexperimentação, considerando o Princípio da Descrença e de que cada experiência é pessoal.

Classificação. Estar lúcido para e no extrafísico varia de consciência para consciência e de experimento para experimento. A autoexperimentação possibilitou identificar e classificar as variáveis da lucidez extrafísica, a partir da sincronicidade entre a autoexperimentação da autora e o debate do grupo sobre o tema, oportunizada pelos amparadores. A discussão pode contribuir para ampliação dos estudos sobre lucidez para e no extrafisico, considerando essas duas condições vivenciadas pelos projetores lúcidos.

Referências bibliográficas

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Autora

Nadjanaira Costa

Mestre em Comunicação Social, jornalista, professora universitária. Verbetógrafa da Enciclopédia da Conscienciologia e tenepessista. Voluntária desde 2018 e docente de Conscienciologia desde 2022.

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