Quem é Isca Inconsciente?
A iscagem interassistencial é a condição parapsíquica onde a pessoa atua ao modo de “isca”, porém, em um processo de interação onde o atrativo são as próprias energias conscienciais, que são disponibilizadas perante uma ou mais consciências extrafísicas carentes, enfermas, ou energívoras, que podem ser reconhecidas pelo termo de conscener (consciência extrafísica energívora).
Como bem sabemos, o termo Isca, significa ser um chamariz, um alimento que funciona ao modo de uma enganação para que o animal, geralmente peixe, possa ser fisgado ou pego. Embora pareça estranho, a analogia é a mais didática para ilustrar o caso.
De modo geral, as pessoas doadoras espontâneas de energias não se apercebem do que está ocorrendo em termos extrafísicos, não só pela inabilidade parapsíquica, mas principalmente pelo fato de não sermos educados para o uso consciente das energias pessoais, nem quanto à realidade extrafísica. A cultura do parapsiquismo sadio, ainda é raridade na sociedade de modo geral. Sendo assim, na maioria dos casos, a iscagem ocorre de modo inconsciente, sendo mais raro, a forma consciente.
No processo consciente e lúcido, a pessoa com domínio razoável das técnicas de mobilização das próprias energias consegue detectar situação que envolve iscagem, e assim disponibiliza as energias de modo deliberado, junto a equipe de consciências extrafísica capazes de encaminhar as consciências enfermas, ou energívoras, para terapêuticas adequadas.
Como funciona a iscagem?
A pessoa, do tipo doadora espontânea de energias conscienciais, funciona ao modo de atrator, isca. Quando uma consciência extrafísica ávida pelas energias disponíveis (“gratuitas”), passíveis de serem obtidas sem muito esforço, consegue conectar-se ao doador, produz uma série de efeitos. O principal desses efeitos, é que as energias doadas nutrem e acalmam a carência exacerbada do “vampiro”. Ao melhorar a condição de carência das energias mais humanas e mais densas, as consciências amparadoras conseguem utilizar as energias extrafísicas mais sutis, juntos com as da isca. Sendo assim, de fato, foi armada uma “arapuca” ou espécie de “emboscada” que consegue deter momentaneamente a consciex enferma, no entanto, com intenção e cuidados interassistenciais.
Para se desenvolver a iscagem interassistencial lúcida, a pessoa necessita ao menos se tornar consciente de 3 realidades no seu entorno. As afinidades com as quais estabelece conexão no dia a dia, seja na família, amizades, hobbies, profissão, atividades ou interesses em geral. Em seguida, é importante conhecer o básico sobre o domínio das energias conscienciais, saber reconhecer a qualidade das energias das pessoas e dos ambientes, exteriorizar ou absorver conforme a vontade pessoal, bem como aplicar o Estado Vibracional sempre que oportuno e necessário; e por fim, aprender a realizar o acoplamento energético, expandindo as próprias energias e envolvendo outro alguém ou grupo de pessoas, para dessa forma, aprofundar as trocas energéticas.
É importante lembrar que a iscagem não somente ocorre de modo a envolver as energias conscienciais, também pode se dar por meio de traços ou características pessoais que conectem a pessoa ao assistido (iscado). Ou ainda, pode haver conexão com certas habilidades comuns entre os assistidos, por exemplo, mesmo hobbie, lazer, profissão, esporte, entre outras. Além disso, pela afinidade e conexão com certos holopensenes é possível desencadear um processo de iscagem, por exemplo, pela afinização com belicismo, religiosidade, misticismo, política, entre outros.
Com quais características reconhecemos uma isca inconsciente?
Podemos dizer que a pessoa isca inconsciente é uma espécie de “estagiário de assistente”, ou seja, ele já apresenta uma sensibilidade parapsíquica, mesmo que primária, mas atuante. Em geral, deve ter facilidade para assimilar energias e emoções alheias, e eventualmente deve lembrar-se de “sonhos” ou projeções semiconscientes envolvendo interações extrafísicas diversas, muitas vezes com ressacas ou exaustão pela falta de “boa forma” com a doação de energias. Desse modo, também deve atrair situações de desassédios, onde mesmo na condição inconsciente, participe de alguma maneira, ao menos doando energias conscienciais.
Também é importante reconhecer que a pessoa nesse nível apresenta evidentes afinidades patológicas as quais não raro, suscita autointoxicações e descompensações energéticas generalizadas. O desconhecimento e inabilidade para lidar com a realidade parapsíquica que nos envolve dia a dia, torna a pessoa mais suscetível em meio ao processo da iscagem. A iscagem, quando patológica geralmente inicia por descuidos com os pensamentos, sentimentos e energias (pensenes), é o ponto inicial de afinização, o qual foi referido anteriormente. A desorganização ou desequilíbrio na manifestação de pensenes está entre os principais mecanismos de ligação com as consciências extrafísicas carentes, enfermas e doentias.
Outras vezes, vale ressaltar, o desenrolar de conexões patológicas pode ser iniciado por simples questões orgânicas, tais como intoxicações do organismo que levam a bloqueios ou mal funcionamento do sistema nervoso, o que também, ao final das contas, pode ser igualmente aproveitado pelas consciexes doentias. A manutenção da condição fisiológica desequilibrada sem dúvidas predispõe suscestibilidade ao “vampirismo” extrafísico (heteroassédio), e a pessoa pode até a se acostumar a viver desse modo, pensando que é seu modo de ser. Com o passar do tempo, essa sujeição regular à drenagem de energias pelas consciexes energívoras, associada a falta de lucidez sobre os mecanismos de acoplamento com elas, favorece a condição de vitimização, de modo inconsciente, mas quase que permanente, e a manifestação de esgotamento energético passa a fazer parte da rotina pessoal.
O que a isca inconsciente pode fazer para reverter o quadro?
Um dos primeiros passos para reverter o quadro de iscagem inconsciente para consciente, é reconhecer a realidade extrafísica e parapsíquica. Hoje em dia (ano base 2022), a Conscienciologia já fundamentou extensa bagagem de conhecimentos sobre a realidade extrafísica e estruturou dezenas de técnicas e procedimentos de autopesquisa que favorecem o desenvolvimento parapsíquico de modo criterioso, livre de misticismos, lavagens cerebrais e especulações dispensáveis sobre espiritualidade e evolução da consciência corriqueiramente encontrados em publicações diversas.
Tais técnicas e procedimentos vão ajudar a pessoa, por exemplo, a realizar desassimilações regulares das energias que a isca inconsciente frequentemente “pesca por aí a fora”. Um outro apelido que ilustra bem a condição de isca inconsciente é o termo “esponjão”, justamente evidenciando a condição suscetível, involuntária e inconsciente de absorver ou captar o que está a sua volta, sejam energias, sentimentos ou pensamentos.
Com o passar do tempo, realizando insistentemente os métodos de domínio das energias consicienciais, a pessoa amplia a capacidade de se manter desbloqueada pelo fato de desassimilar com regularidade e manter-se equilibrada perante as diversas influências extrafísicas que tende a nos perturbar. Caminhando com a autopesquisa, aumentando a bagagem de conhecimento e vivência parapsíquica, a isca começa a discriminar as diferentes formas de intrusão no seu campo de energia por parte das consciências energívoras. Só o fato de se manter em equilíbrio durante as situações de iscagem, favorece a atuação das equipes extrafísicas de assistentes (amparadores).
Desse modo, a tendência é a “armadilha” preparada pela doação espontânea das energias, ser realizada de modo calculado e premeditado, passando a atrair cada vez mais, não só os energívoros e aproveitadores, mas também os amparadores, que tendem a auxiliar a pessoa tornar-se um chamariz especializado e membro da equipe de assistentes. Esse mecanismo de tornar a iscagem consciente deve perdurar por todos os níveis adiante na escala evolutiva das consciências. Este é um dos principais objetivos do Curso Fundamentos da Evoluciologia: tornar consciente os próximos passos evolutivos e aprender a lidar com todos os níveis na escalada da evolução lúcida.

Roberto Leimig
Nascido em Recife, em 20/08/1970. É Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas em 1995 pela Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, Mestre em Ecologia, em 2001, pela Universidade Estadual de Maringá, UEM; Professor universitário nas áreas de Botânica, Ecologia, Evolução, Estudos Ambientais e Sistemática. Iniciou os estudos de Conscienciologia em 1991, tornando-se voluntário em 1993; Professor desde 1996; tenepessista desde 2000. Epicon desde 2017. Atualmente realiza trabalho voluntário e pesquisas no Centro de Altos Estudos da Conscienciologia, CEAEC e Associação Internacional de Pesquisas Seriexológicas e Holobiográficas, CONSECUTIVUS.