Escala Evolutiva das Consciências: Homo sapiens teleguiatus

 Escala Evolutiva das Consciências: Homo sapiens teleguiatus

Quem é o Teleguiado Autocrítico?

O teleguiado autocrítico é pessoa, homem ou mulher, qualificada com elevada autocrítica, capaz de tomar decisões com orientação própria, sem perda da identidade, no entanto, ao mesmo tempo, é guiada à distância, ou a partir de outra dimensão evoluída, por amparadores ou evoluciólogos extrafísicos, de modo técnico e parapsíquico.  

De fato, o teleguiado representa uma espécie de minipeça, autoconsciente, dentro de complexo mecanismo de interassistência de origem extrafísica. Neste nível as questões egóicas ou pessoais, já não ocupam tanto espaço, e a atuação no auxílio à evolução dos demais é vivenciado no dia a dia interdimensional. Sem dúvidas, um teleguiado já foi professor de curso intermissivo, auxiliando intermissivistas a comporem as estratégias de renascimento e programação existencial. É uma pessoa que atua junto a equipes ligadas à reurbanização extrafísica, em várias dimensões, estando presente onde for necessário reforçar os trabalhos interassistenciais. Também está envolvido com trabalhos intelectuais, trazendo ideias mais avançadas que são tipicamente oriundas do nomadismo consciencial, ou seja, já expressa uma vida universalista. 

Importante destacar aqui o que um teleguiado, não é?  Muitas vezes no campo semântico do termo teleguiamento, podem surgir associações de ideias distorcidas, a exemplo de fantoche ou marionete, aludindo a pessoa que é facilmente manipulada, ou mesmo um títere, também conhecido por testa-de-ferro, aquele líder manipulado por interesses alheios ao grupo o qual representa. Ainda, deve-se ressaltar que o teleguiado não é aquela pessoa hipnotizada que sai por aí reproduzindo as ordens ou comandos alheios quaisquer que sejam suas origens. 

 

 Reconhecendo um perfil de Teleguiado

 

Uma das principais características do teleguiado autocrítico é a manifestação de mais autonomia assistencial em relação à média da população em geral. É uma pessoa que consegue tomar decisões ao mesmo nível de um amparador extrafísico, sendo, portanto, o seu desempenho interassistencial tal qual estivesse na dimensão extrafísica. Ele é autocrítico porque já soube desenvolver bem a heterocrítica da leitura dos momentos evolutivos pelos quais passou, no entanto, a sua autocrítica tende a ampliar e “engolir” a hetero, no sentido de estar burilando a condição de autoconsciência rumo ao nível do evoluciólogo.

Sendo assim, o teleguiado trabalha de igual para igual junto a equipex de amparadores e consegue manter de modo ininterrupto o megafoco interassistencial no dia a dia, por meio de uma vontade firme e bem consolidada. Neste contexto, surge um paradoxo interessante, uma vez que por mais que esteja conectado à equipex, ele necessita menos da intercessão do amparo extrafísico. Isto representa precisamente o traço de personalidade da autonomia evolutiva e interassistencial mais desenvolta. 

Outro forte aspecto, é o alto nível de parapsiquismo, pois já costuma usar pangrafia em suas produções e decisões, bem como é habitual receber banhos energéticos espontâneos reforçando sua conduta positiva. Dentro desse contexto, assume um parapsiquismo técnico, ou paratecnológico, pois tende a desenvolver uma vida milimetricamente autorganizada no sentido da produtividade multidimensional, evolutiva e interassistencial. Nesta fase, a pessoa já amadureceu a condição de ser semiconsciex na vida humana cotidiana.

Dentre os parafenômenos correntes em sua vida parapsíquica, destaca-se a paratelepatia, por meio da qual mantem conexão regular com a equipex. A base para manter esse contato direto, fluido e ininterrupto é a qualidade de sua pensenidade, uma vez que mantem higiene consciencial mais íntegra e sofre menos influência de conflitos, sejam internos ou alheios à sua conduta cotidiana. Neste sentido, em relação à sinalética pessoal, apresenta maior competência na detecção e decodificação dos sinais presentes nos diferentes contextos nos quais se infiltra ou fazem parte da rotina de demandas assistenciais. 

Neste nível evolutivo, a assistência policármica, voltada para grandes grupos, intra e extrafísicos, começa a se tornar mais expressiva e as suas inabilidades ou traços mais primitivos vão ficando cada vez mais, com menos espaço de manifestação. Há, no entanto, peculiaridades a resolver referente ao curso grupocármico, mesmo já tendo passado pela fase de libertação. Pode até ainda haver manifestação de porão consciencial ou traços da condição primatológica ao ressomar, mas sem dúvidas de modo residual, o que não chega a comprometer sua desenvoltura interassistencial ao longo da existência. 

Ainda em relação à sua adaptabilidade a este novo patamar, um dos desafios que lhe deve ocorrer é a maturação quanto à irresistibilidade evolutiva, quando a consciência se vê com necessidade de abrir mão de certas vontades pessoais, e seguir o fluxo ou orientações dos grupos de orientadores evolutivos, o chamado maximecanismo. Talvez por isso, ainda não possa assumir o nível de evoluciólogo, pois ainda falta abrir mão de alguma coisa ali outra acolá, e conseguir adentrar e obter um conhecimento mais amplo do grupo evolutivo, pois de fato, ainda é “calouro” em termos de Policarmalidade. Porém, é neste caminho que ele vai conseguir mais detalhes sobre as funções do Evoluciólogo e desenvolver a cosmovisão necessária para definição de prioridades grupais, por exemplo.

 

Desafios para se alcançar o nível do teleguiamento 

 

Dentre os desafios que se apresentam à evolução rumo ao teleguiado autocrítico está o trinômio interassistencial autorrenúncia–abnegação–autossacrifício, sob bases cosmoéticas, uma vez que para se vivenciar este nível complexo de conectividade com as equipes extrafísicas é necessário abrir mão de uma série de exigências ou requisições de caráter pessoal, ou que estejam mais adstritas ao âmbito do egocarma ou mesmo do grupo mais chegado.

A preparação para se chegar à condição de teleguiamento autolúcido sem dúvidas envolve o domínio avançado da iscagem consciente, a desenvoltura com a habilidade de infiltração cosmoética, além da aprendizagem efetiva para lidar com a reurbanização e resgates conscienciais de modo amplo, em qualquer situação ou dimensão que apareçam. 

Neste nível a pessoa já deve ter acertado bem o passo das realizações conscienciais em vidas recentes e usufruir de macrossoma evoluído, ajustado ao papel a ser desempenhado a favor de um número cada vez maior de consciências. Certamente este macrossoma deve vir incrementado com paramicrochip de tal forma que agilize a conectividade com equipes interassistenciais extrafísicas. 

Aproximando-se da condição de teleguiado é possível reconhecer que não existe mais espaço para ódio, rancor, discriminação ou quaisquer tipos de acepção de pessoas no contexto de sua manifestação consciencial junto aos demais membros do grupo. Pelo contrário, a pessoa já deve expressar e vivenciar a condição de arrimo interconsciencial assistencial, quando carrega em si, sentimentos de fraternidade no sentido mais amplo de ser cosmoético diante de todos à sua volta.

Nesta jornada, a pessoa passa a dominar o calculismo sadio, ou seja, a não faz mais nada no escuro ou no chute, calcula tudo com lucidez matemática de modo a aumentar as chances de sucesso interassistencial. E nesta linha de manifestação, a auto e heterocrítica ajudam sobremaneira, pois é a crítica produtiva que promove a elevação da eficiência nas intervenções sadias nas relações interconsicienciais. 

Com o tempo, a pessoa faz a sua parte, em termos de assumir as responsabilidades e aumentar o desempenho interassistencial, o que deve resultar no aumento da autossuficiência parapsíquica. Esta autossuficiência desenvolta facilita a compreensão e vivência da irresistibilidade interconsciencial (evolutiva), quando as informações e orientações dos evoluciólogos ou superiores, já se encaixam de modo fluido, sem causar maiores impactos ou repercussões sobre as decisões críticas do pré-teleguiado. 

A vivência do teleguiamento vai requisitar, principalmente do desperto e da semiconsciex que estão mais próximos desta condição, um traquejo ainda maior na reversão de assédios em geral. Isso se dá porque o teleguiado já está bem entrosado com as equipexes, com as técnicas de infiltrações e resgates conscienciais onde quer que sejam necessários, quer no âmbito particular de casos do grupocarma ou no mais amplo e coletivo, no sentido policármico. 

Uma das necessidades evolutivas prementes, ao modo de pré-requisito ao teleguiamento, é, sem dúvidas, a vivência da condição de minipeça engajada e funcional dentro de equipes assistenciais multidimensionais de amparadores. Para tal, importa reconhecer que o teleguiamento é condição inevitável na escala evolutiva, e assim, é preciso ampliar a liberdade de atuação ao mesmo tempo em que a pessoa deve se tornar mais “subordinada” às diretrizes das equipes orientadoras extrafísicas.

O traquejo de vivenciar a semiconsciexialidade torna a manifestação consciencial com plena liberdade para análise e posicionamento sobre quaisquer contextos que apareça. Aqui já não há mais quem consiga impor qualquer tipo de cunha ou canga sobre a vontade, decisões ou escolhas do teleguiado, a liberdade de escolha, ou livre arbítrio, é vivenciada integralmente. Junto a esta condição, manifesta-se a tendência de provocar cada vez mais parafenômenos, envolvendo aí as percepções e melhor compreensão no estudo das sincronicidades.

Segundo o prof. Waldo Vieira (2014, p. 1604), “O real teleguiamento autocrítico se manifesta melhor na produção intelectual, de modo sistemático e depurado, da conscin lúcida”. Isso é exatamente o que se pode encarar como alerta e ao mesmo tempo um convite ao engajamento maior da comunidade de pesquisadores da Conscienciologia para aumentar a produção intelectual, uma vez que já se dispõe de inúmeros meios, dentre eles, revistas, jornais, editoras de livros e mesmo a produção da Enciclopédia e blogs iguais a este. Vale ressaltar aqui que ao pré-teleguiado importa mais a heterocrítica, enquanto que ao teleguiado, importa mais a autocrítica, o que nos sugere mais um reforço sobre a importância das publicações, pois ao publicarmos resultados de autopesquisa nos tornamos cobaias aptos a “chuveirada” de heterocríticas. A experiência com heterocríticas só qualifica nossa autocrítica. Escrevamos mais!

 

Referências

  1. Vieira, Waldo; Dicionário de Argumentos da Conscienciologia; Editares; Foz do Iguaçu; 2014; páginas 186, 485, 727, 797, 970, 1146.

  2. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; CEAEC; Foz do Iguaçu; 2005; páginas 117, 119, 138, 198-201, 212, 238, 239, 429, 434, 453, 469, 488, 812, 826.

  3. Idem; Léxico de Ortopensatas; Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2019; páginas 153, 1904, 1905, 1955.

  4. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; Editares; Foz do Iguaçu; 2013; página 407, 745.

  5. Idem; Verbetes: Teleguiado autocrítico, Amparo Extrafísico.

Autor

Roberto Leimig

Nascido em Recife, em 20/08/1970. É Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas em 1995 pela Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, Mestre em Ecologia, em 2001, pela Universidade Estadual de Maringá, UEM; Professor universitário nas áreas de Botânica, Ecologia, Evolução, Estudos Ambientais e Sistemática. Iniciou os estudos de Conscienciologia em 1991, tornando-se voluntário em 1993; Professor desde 1996; tenepessista desde 2000. Epicon desde 2017. Atualmente realiza trabalho voluntário e pesquisas no Centro de Altos Estudos da Conscienciologia, CEAEC e Associação Internacional de Pesquisas Seriexológicas e Holobiográficas, CONSECUTIVUS.

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