A Revolução Cognitiva e a Teoria dos Seres Serenões
A revolução cognitiva é retratada pela Ciência enquanto marco na mudança das habilidades cognitivas do Homo sapiens ocorridas por volta de 70 a 30 mil anos atrás, ainda na Pré-história.
Curiosamente, a partir desta datação, aumentou a capacidade do Homo sapiens de aprender, de memorizar e de se comunicar. Esta historiografia está fundamentada em evidências arqueológicas de invenções datadas desse período, tais como: barcos, arcos, flechas, agulhas e objetos de arte, além de indícios de comércio e estratificação social. Muitos cientistas até admitem que os hominídeos que viveram nessa época eram tão inteligentes, criativos e sensíveis quanto nós (Harari, p. 30).
Ao mesmo tempo, com o desenvolvimento da linguagem em associação a maior habilidade de abstração, também apareceram lendas, mitos, deuses e religiões. Yuval Noah Harari, autor do livro Sapiens – Uma Breve História da Humanidade, é espirituoso ao escrever que “Graças à revolução cognitiva, o Homo sapiens adquiriu a capacidade de dizer que “o leão é o espírito guardião da nossa tribo” e não somente, “cuidado! Um leão”.
Com base no estudo deste pesquisador e de outros, é possível compreender alguns mecanismos evolutivos da humanidade e a própria construção das competências cognitivas, até mesmo, quando se trata da mania de acreditar em tudo, teomania ou religiomania no decorrer dos séculos.
Mas, o ponto mais intrigante da revolução cognitiva, no meu ponto de vista, é o fato de os cientistas não conseguirem explicar o que causou essa mudança nos sapiens, enquanto a mesma não ocorreu, a princípio, entre os neandertais. Obviamente, as explicações recorrem às teorias científicas das mutações genéticas acidentais. Porém, utilizando a visão Conscienciológica, eu gostaria de agregar outra teoria a esta explicação, lembrando que talvez as duas sejam complementares e não, excludentes.
De acordo com Vieira (2014, p. 1.129), “no transcorrer dos processos evolutivos do soma, ou corpo físico do Ser Humano, o neocórtex é aquisição recente. A hipótese lógica é o mesmo ter sido implantado pelos Seres Serenões a fim de ajudar as consciências no desenvolvimento e qualificação das habilidades intelectuais humanas”.
Assim, partindo da premissa de que o renascimento dos Seres Serenões no planeta Terra contribuiu com a ampliação das capacidades intelectuais dos hominídeos, é possível compreender teoricamente como se processou a revolução cognitiva. Em outras palavras, a paragenética avançada dos Seres Serenões foi mais forte que a genética do Homo sapiens e propiciou, ao longo de renascimentos consecutivos, mudanças cerebrais favorecedoras da expansão das habilidades cognitivas e dinamização do desenvolvimento evolutivo dos hominídeos.
Referências
1. Harari, Yuval Noah. Sapiens: Uma Breve História da Humanidade: 10a Ed. Porto Alegre: L&PM Editores, 2016, p. 28 a 33.
2. Vieira, Waldo. Léxico de Ortopensatas. Foz do Iguaçu: Editares, 2014, p. 1.129.

Dayane Rossa
É autora do livro Oportunidade de Viver (2014) e Megatrafor: estudo do maior talento consciencial sob a ótica da multidimensionalidade (2020). Coautora dos livros Competências Parapsíquicas: Técnicas para o Desenvolvimento do Parapsiquismo Interassistencial (2018); Acoplamento Energético: Qualificando as Interações Energéticas com Pessoas e Ambientes no Dia a Dia (2015); Manual da Conscin-cobaia (2015).